Tecnologia digital

Data Matrix
Um dia você vai precisar dele

por Fabio Kisner


Caro leitor,

Frequentemente vejo as empresas discutindo sobre a possibilidade de usar códigos de barras durante seus processos. Existem inúmeros padrões de código de barras no mercado, sendo o EAN/UPC o mais difundido. É o código  que você encontra em quase todos os produtos e que os leitores de supermercado utilizam em seus caixas.

Devemos entender que o código de barras surgiu inicialmente com a finalidade de identificação, mas atualmente é possível utilizá-lo para outras finalidades e é sobre isso que vamos discutir.

Há alguns anos estávamos atendendo uma distribuidora de medicamentos e materiais hospitalares e discutíamos sobre as dificuldades da rastreabilidade dos produtos. Na época, a ANVISA determinava que os distribuidores deveriam rastrear a entradas dos produto e o destino, sendo que o padrão de etiqueta estudado na época era o GSI-128. Para quem não conhece o GSI-128, ele é um código de barras com um tamanho significativo e a etiqueta necessária para sua impressão tem uma dimensão considerável.

Segundo a definição do Wikipédia, “GS1-128 anteriormente intitulado de UCC/EAN-128 é um tipo de código de barras linear alfanumérico (Código de Barras GS1-128 (AI's GS1), 2008) que representa Identificadores de Aplicação e permite a inserção de uma maior quantidade de informação e dados adicionais assim como números de série, datas de validade, ou medidas e também de algo muito importante como o número de lote de produção (Especificações Técnicas, 2008). É um tipo de simbologia de identificação de produtos com maior necessidade de serem rastreados e que é especialmente de utilização logística e para produtos hospitalares.”


Segue abaixo um exemplo :







Como podemos perceber ele tem um tamanho considerável, o que levava a um outro problema para nosso cliente: o tamanho da etiqueta em alguns casos era maior que o próprio tamanho da embalagem do produto.
Como nossa função é prestar um atendimento personalizadao para cada cliente, começamos a buscar uma solução para a rastreabilidade desses produtos e identificamos que a melhor solução seria usar um código de barras denominado Data Matrix.

Segundo o Wikipédia “Um Data Matrix é um código de barras bi-dimensional que consiste em "células" nas cores preto e branco ou módulos organizados em qualquer padrão  quadrado ou retangular. As informações a serem codificados podem ser textos ou dados brutos. Normalmente o tamanho de armazenamento é de alguns bytes até 1556 bytes. O tamanho dos dados codificados depende da dimensão do símbolo usado. È possível utilizar códigos de correção de erros para aumentar a força do código: mesmo que estejam parcialmente danificados, eles ainda podem ser lidos. Um código de barras Data Matrix pode armazenar até 2.335 caracteres alfanumérico. ”

Continuando na definição do Wikipédia,”A aplicação mais usual para o Data Matrix é marcar produtos de pequeno porte, devido à capacidade do código para codificar cinqüenta caracteres em um símbolo que é legível em 2 ou 3 mm²  ”.

Veja um exemplo abaixo:

Com a utilização do Data Matrix é possível armazenar muito mais informações em um espaço gráfico extremamente pequeno. Com isso, além de resolver o problema de rastreabilidade do cliente, pudemos fornecer um padrão de etiqueta que fosse compatível com  as embalagens dos produtos.
A partir desse caso de sucesso começamos a expandir o uso para outros segmentos. Uma vez que a quantidade de armazenamento era grande suficiente, não precisávamos nos limitar a dados somente de rastreabilidade. Foi possível expandir para a automatização de outros processos produtiva.

Podemos, por exemplo, gerar um código Data Matrix para armazenar todo histórico de um processo produtivo dentro de um PCP, gerando um DNA do produto. A leitura deste código de produto armazenaria todo o seu histórico de produção.

Em síntese, o código Data Matrix armazena uma tal quantidade de informação que podemos até deixar nossa imaginação livre para sonhar em como utilizá-lo.



Na era da informação essa é a tendência: mais dados acessíveis e cada vez mais condensados. Economia de tempo e espaço!


Fabio Kisner é consultor e diretor de tecnologia daKSC Brasil.  Ministra  palestras e consultoria em diversas empresas do país.




Conheça as 5 profissões do futuro

Por Redação Olhar Digital - em 30/07/2013 às 12h00


Pesquisa realizada pela Profuturo e a Fundação Instituto de Administração (FIA) revela quais são as profissões que terão destaque no mercado de trabalho brasileiro até 2020. Entre as seis profissões mais promissoras, duas estão ligadas ao mercado de tecnologia: gerente de marketing de e-commerce e CIO (diretor de inovação).

Além destas profissões, a revista Exame consultou seis especialistas em recrutamento para elaborar uma lista com os 20 cargos mais procurados. Destes, outras três profissões em TI se destacam: gestor de comunidade, especialista em cloud computing e gestor em Big Data. 

O Olhar Digital entrevistou um especialista e compilou informações sobre os cargos. Saiba abaixo um pouco mais sobre as profissões do futuro.

Gerente de marketing para e-commerce
O e-commerce está com tudo no Brasil. No ano passado, o comércio eletrônico movimentou cerca de R$ 24 bilhões, alta de 29% em relação ao ano anterior, e a previsão é que em 2013 o país se torne o quinto maior mercado de varejo na internet. A chegada da Amazon.com, a gigante do varejo online, contribui muito para o aumento de vagas no país.
Em entrevista ao Olhar Digital, o consultor de carreira da empresa de recolocação profissional Thomas Case & Associados, Marshal Raffa, afirmou que o gerente/diretor de logística para e-commerce tem sido bastante procurado na atualidade, mas, o profissional de marketing voltado ao mercado de compras online será ainda mais visado nos próximos anos.
O candidato para vaga tem como objetivo gerenciar o desenvolvimento e implementação de estratégias de sites para vender produtos e serviços. Ele precisa garantir um melhor posicionamento da empresa no segmento de comércio eletrônico.

Diretor de inovação (CIO)
Atualmente, os investimentos em TI estão acontencendo em todos os cantos da empresa e em praticamente todas as funções. Para o Gartner, esta tendência irá acelerar ao passo que a economia e a sociedade se tornarem mais digitais. Por conta disso, a companhia prevê que até o final desta década, 90% dos gastos com TI serão adotadas fora dos departamentos de tecnologia.
Esta tendência dará ainda mais espaço para os diretores de inovação. Os profissionais da área irão interagir com funcionários em diferentes setores para pesquisar, projetar e aplicar inovações – usualmente provenientes da tecnologia.

Gestor de comunidades /Coordenador de mídias sociais
Diversos casos mostram que as empresas que investem em comunicação em redes sociais estão colhendo bons frutos. Portanto, a busca por pessoas que sejam interface entre a companhia e os consumidores dentro dos sites de relacionamento, fóruns e blogs vai crescer ao longo dos próximos anos. 
O objetivo do profissional é verificar o posicionamento da marca, monitorar a concorrência, além de identificar as oportunidades de negócios. O candidato também precisa buscar por tendências e evitar que críticas tomem proporções maiores.

Especialista em cloud computing
A exigência global por agilidade vai exigir mais armazenagem de dados em nuvem. Pesquisa realizada pela IDC e encomendada pela Microsoft, afirma que a cloud computing será responsável pela criação de 14 milhões de novos empregos ao redor do mundo até 2015. As estimativas também mostram que no Brasil, a computação na nuvem deve gerar o dobro de vagas de empregos ano a ano.
A maioria dos postos de trabalho requer profundo conhecimento em uma determinada tecnologia, como a Amazon Web Services, OpenStack, Salesforce.com ou Azure. O profissional será responsável pelo desenvolvimento, implementação, gestão do projeto e assim por diante.

Gestor de big data /Cientista de dados
A análise de grandes quantidades de dados desestruturados é uma das quatro grandes tendências da tecnologia, ao lado da computação na nuvem, mobilidade e social. Cada uma das áreas tem aberto espaços para novos profissionais, entre eles, o gestor de Big Data e o cientista de dados.
De acordo com o recrutador, o gestor deve entender a questão técnica de armazenagem de dados, e identificar e analisar o conteúdo das informações, direcionando para diferentes departamentos da empresa. Já o cientista de dados é a mente por trás da tecnologia, a pessoa que irá transformar dados em ações.  O trabalho  exige técnicas específicas, como criar modelos estatísticos e aplicar algoritmos. Usualmente o cientista de dados é formado em estatística e agrega ao perfil conhecimentos de programação. 

No mercado ainda é possível encontrar matemáticos e cientistas da computação que atuam na área.

 
Resumo: Mercado vai buscar especialistas para área de e-commerce, Big Data, cloud computing e redes sociais.

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